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Atualizado em: 20/08/2024

Brasil, Moçâmedes e Mussungo Bitoto

Trânsitos sociais e trocas culturais no sul de Angola

A fundação da colônia de Moçâmedes, no sul angolano, por emigrantes portugueses oriundos do Brasil no pós-1822, foi a motivação para que o professor de História da África da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Washington Nascimento, juntamente com o diretor, curador e produtor cultural angolano Carlos Major, e a professora de História da África da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc/BA), Laila Brichta, organizassem o livro Brasil, Moçâmedes e Mussungo Bitoto, Trânsitos sociais e trocas culturais no sul de Angola. O livro conta a história da chegada a Angola dos luso-brasileiros (pernambucanos) em meados do século XIX e como esse grupo foi fundamental na formação da região, que os europeus chamavam de Moçâmedes, mas que para os Kuvale (povos pastores nômades do Sudoeste de Angola) era Mussungo Bitoto. A obra também é uma reflexão sobre como os africanos escravizados oriundos do Brasil, que acompanharam seus senhores, contribuíram para a formação de um novo grupo social na região, os Mbali, cuja maior expressão identitária e cultural são a sua arte mortuária e a festa da cruzeta, que mistura aspectos do universo afro-brasileiro com o kimbundu, ovimbundu e herero

Organizadores: Carlos Major, Laila Brichta, Washington Nascimento
Editora: FGV Editora
Número de páginas: 312
Ano de lançamento: 2023

Produto do Edital 36/2021 - Apoio à Editoração e ao Audiovisual Comemorativo do Bicentenário da Independência e do Centenário da Semana de Arte Moderna

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